quinta-feira, 20 de maio de 2010

Eu queria dizer tantas palavras hoje...

Que preferi rezumir tudo,
com os versos do "Mário Quintana"...
Meus devaneios são tantos,
que preferi poupá-los, rsrs...
A imaginção voa...
E os pensamentos são mais rápidos que as palavras...
Tento detê-los, tento domesticá-los...
Tento entendê-los, rsrs...
Queria dizer, tantas coisas hoje...
Mas, não consigo...
Só sei, senti-las...
Então...

Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
como
uma pobre lanterna que incendiou!

     (Mário Quintana)

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